terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A Despedida de Santa Tecla

Após um semestre em Santa Tecla, muitos estudantes preparam as malas e voltam para suas casas. Os que permanecem na residência ficam com saudades, os que partem, levam na bagagem as lembranças de um tempo inesquecível. Felipe Matos Poty é brasileiro de Teresina e membro da família de Santa Tecla 2009/2010. O jovem de 20 anos está prestes a deixar a residência universitária com óptimas lembranças. “Eu tenho o mesmo sentimento por pessoas que conheci aqui seis meses atrás do que por pessoas que eu conheço há dois anos na cidade onde eu moro”, confessa.




O futuro jornalista atribui a força dos laços criados em Santa Tecla à situação em que os estudantes chegam ao alojamento. “A gente chega perdido. Ninguém tem muita noção do que vai acontecer aqui. A maioria das pessoas é jovem e muitas nunca moraram fora de casa. Todos vêm aqui e a gente começa a se ajudar muito. A gente começa a conviver muito junto”, diz.


Para Felipe, nada diminui a experiência de fazer intercâmbio e morar na residência universitária. O único ponto negativo talvez seja a dificuldade de rever os amigos que fez aqui, já que os membros da família vêm de vários países diferentes. “Por este lado é muito triste, mas não substitui o valor que tem tudo o que a gente viveu aqui, as amizades que a gente fez, a família que a gente construiu aqui em Santa Tecla”, afirma. “A convivência que a gente tem aqui é insubstituível. Eu não imagino em nenhuma outra residência universitária as condições de se formar um grupo tão grande e com tanta gente legal como tem em Santa Tecla. É realmente diferente. Eu ficaria aqui de novo”.



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